Os Ecos da Cave, surgem em Santo Tirso em 1987.

Os elementos do grupo, na sua formação original eram Carlos Lima (guitarra e harmónica), Armindo (baixo), Francisco (guitarra), José Costa (bateria) e Alfredo (voz).

Na história dos Ecos da Cave, para além da imensa lista de concertos, fica a participação em 1988, no 5º Concurso do Rock Rendez-Vouz, onde chegam às meias-finais. O tema “Desejo” gravado e produzido por Zé Nabo [Rui Veloso, Salada de Frutas, etc] aparece na compilação “Registos” que incluí as oito bandas melhor classificadas.

Este tema dá ao grupo visibilidade nacional e ganha grande dimensão popular, entre outras atenções, o tema teve AirPlay de Playlist na RFM, na altura a estação de Rádio Nacional, que mais apoiava a nova Música Portuguesa.

Alfredo sai do grupo em Setembro de 1989, e após algumas experiências é com Rafael Nunes na voz que gravaram o seu disco de estreia entre Fevereiro e Julho de 1991 nos estúdios Pinguim, no Porto.

O LP “As Papoilas do Campo Estéril” (ET91003) foi editado em Outubro de 1991 pela El Tatu, editora de Tim dos Xutos e Pontapés, O alinhamento: Lado A: “O Vôo da Gaivota na Praia Poluída”, “Ariana”, “Espírito Livre”, “Belzebu” e “Dilema”. Lado 1: “Nocturnos”, “4 Paredes”, “Farrapo Hunano” e “Odeio Amar-te”.

Entre 1992 e 1994 participam em várias primeiras edições de vários Festivais; Paredes de Coura, Ermal e Noites Ritual Rock, entre outros.

A versão de “Vejam Bem” de José Afonso, é apontado pelos criadores da ideia do projeto de homenagem “Filhos da Madrugada” como tema a figurar na lista de Artistas participantes, mas o lobby das editoras, deixaram de fora a versão dos Ecos da Cave.

Em 1994, os Ecos da Cave gravaram nos Estúdios Avé Mania, um estúdio criado em Santo Tirso, com produção de Carlos Lima. O disco com o título provisório de “O Silêncio Extremo do Aborígene” foi notícia de edição, mas acabou por não acontecer.

Depois de estarem parados durante 23 anos, surgiu o convite do Município de Santo Tirso, em 2017, para realizar um espetáculo de comemoração dos 30 Anos da sua formação, inserido nas Festas da Cidade e que contou com os The Stranglers em cartaz. O concerto resultou numa noite Épica, que fez com que os integrantes do grupo, decidissem continuar a celebrar, e realizar mais apresentações.

Atualmente, encontram-se no ativo com a formação inicial.

Foi produzido um DVD do concerto e um livro de comemoração dos 30 anos